segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Site de make up que descobri!



Pelas as minhas andanças pela a rede achei um site que para o meu conhecimento é novo...





Espero que gostem, as make ups do site tem o design lindo, e além de fofas e lindas parecem boas!














quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vinicius de Moraes, o eterno poetinha.



Hoje eu vim falar do poetinha, o Vinicius de Moraes, não irei falar nada muito explicativo, apenas curiosidades (algumas que nem eu sabia, e por isso, a vontade de partilha-las com vocês) e colar algumas das coisas magnificas que ele criava. Nos dias de hoje se ando apaixonada, a minha nova paixão se chama o grande acervo que ele nos deixou, Oh sorte!

Aqui vai uma breve resenha.

Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no Rio de Janeiro. Cursou a Faculdade de Direito da rua do Catete e a Universidade de Oxford, onde estudou língua e literatura inglesas. Em 1941 entrou para o Itamaraty, assumindo em 1946 seu primeiro posto diplomático, de vice-cônsul em Los Angeles. Poeta, cronista e dramaturgo, em 1953 conheceu Antonio Carlos Jobim e iniciou um apaixonado envolvimento com a música brasileira, tornando-se um de seus maiores letristas. A lista de seus parceiros musicais é vasta, incluindo, além de Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque, Carlos Lyra, Edu Lobo e Toquinho, entre outros. Morreu em 1980, na banheira de sua casa, no Rio de Janeiro.

Um ser fascinante e culto!
Ultimamente no meu cel e ipod só toca ele. *-*

As que mais ouço são:

Onde anda você, Como dizia o poeta, Regra três, Minha namorada, ah são tantas... Todas lindas.
Hoje parei pare ler os seguintes poemas, vou colar aqui.

A brusca poesia da mulher amada


Rio de Janeiro

Longe dos pescadores os rios infindáveis vão morrendo de sede lentamente...

Eles foram vistos caminhando de noite para o amor - oh, a mulher amada é como a fonte!


A mulher amada é como o pensamento do filósofo sofrendo

A mulher amada é como o lago dormindo no cerro perdido

Mas quem é essa misteriosa que é como um círio crepitando no peito?

Essa que tem olhos, lábios e dedos dentro da forma inexistente?

Pelo trigo a nascer nas campinas de sol a terra amorosa elevou a face pálida dos lírios

E os lavradores foram se mudando em príncipes de mãos finas e rostos transfigurados...

Oh, a mulher amada é como a onda sozinha correndo distante das praias

Pousada no fundo estará a estrela, e mais além.


A brusca poesia da mulher amada (II)

Rio de Janeiro

A mulher amada carrega o cetro, o seu fastígio

É máximo. A mulher amada é aquela que aponta para a noite

E de cujo seio surge a aurora. A mulher amada

É quem traça a curva do horizonte e dá linha ao movimento dos

astros.

Não há solidão sem que sobrevenha a mulher amada

Em seu acúmen. A mulher amada é o padrão índigo da cúpula


E o elemento verde antagônico. A mulher amada

É o tempo passado no tempo presente no tempo futuro

No sem tempo. A mulher amada é o navio submerso

É o tempo submerso, é a montanha imersa em líquen.

É o mar, é o mar, é o mar a mulher amada

E sua ausência. Longe, no fundo plácido da noite

Outra coisa não é senão o seio da mulher amada

Que ilumina a cegueira dos homens. Alta, tranqüila e trágica

É essa que eu chamo pelo nome de mulher amada.

Nascitura. Nascitura da mulher amada

É a mulher amada. A mulher amada é a mulher amada é a mulher

amada

É a mulher amada. Quem é que semeia o vento? - a mulher amada!

Quem colhe a tempestade? - a mulher amada!

Quem determina os meridianos? - a mulher amada!

Quem a misteriosa portadora de si mesma? A mulher amada.

Talvegue, estrela, petardo

Nada a não ser a mulher amada necessariamente amada

Quando! E de outro não seja, pois é ela

A coluna e o gral, a fé e o símbolo, implícita

Na criação. Por isso, seja ela! A ela o canto e a oferenda


O gozo e o privilégio, a taça erguida e o sangue do poeta

Correndo pelas ruas e iluminando as perplexidades.

Eia, a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas.

Poder geral, completo, absoluto à mulher amada!


A brusca poesia da mulher amada (III)

Rio de Janeiro


A Nelita

Minha mãe, alisa de minha fronte todas as cicatrizes do passado

Minha irmã, conta-me histórias da infância em que que eu haja sido

herói sem mácula

Meu irmão, verifica-me a pressão, o colesterol, a turvação do timol, a

bilirrubina

Maria, prepara-me uma dieta baixa em calorias, preciso perder cinco

quilos

Chamem-me a massagista, o florista, o amigo fiel para as


confidências

E comprem bastante papel; quero todas as minhas esferográficas

Alinhadas sobre a mesa, as pontas prestes à poesia.

Eis que se anuncia de modo sumamente grave

A vinda da mulher amada, de cuja fragrância

já me chega o rastro.

É ela uma menina, parece de plumas

E seu canto inaudível acompanha desde muito a migração dos

ventos

Empós meu canto. É ela uma menina.

Como um jovem pássaro, uma súbita e lenta dançarina

Que para mim caminha em pontas, os braços suplicantes


Do meu amor em solidão. Sim, eis que os arautos

Da descrença começam a encapuçar-se em negros mantos

Para cantar seus réquiens e os falsos profetas

A ganhar rapidamente os logradouros para gritar suas mentiras.

Mas nada a detém; ela avança, rigorosa

Em rodopios nítidos

Criando vácuos onde morrem as aves.

Seu corpo, pouco a pouco

Abre-se em pétalas... Ei-la que vem vindo


Como uma escura rosa voltejante

Surgida de um jardim imenso em trevas.

Ela vem vindo... Desnudai-me, aversos!

Lavai-me, chuvas! Enxugai-me, ventos!

Alvoroçai-me, auroras nascituras!

Eis que chega de longe, como a estrela

De longe, como o tempo

A minha amada última!

Rio de Janeiro, 1950.


Vinicius de Moraes



Uma grande noite e um grande salve a este grande homem e a sua obra, ele fez música, prosa, poesia, teatro, e fez vida, foi um grande bon vivant, se deu, viveu!
E seguindo os seus preceitos quero não só admirar como me inspirar, ceder, me doar, viver, amar...

Boa noite e um excelente dia!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Retornando como uma Fênix

Fiquei muito tempo sem postar, mais de ano, mas quero voltar a dar dicas de moda, cultura, música, cinema e afins; contar as experiencias que tive, nem tão experientes assim, rs, mais novidades, virtudes, ousadias e afins que a vida de solteira convicta está me dando oportunidade de vivenciar.
Retornando mesmo como uma fênix, e espero cada vez melhor e mais reformulada, em meio aos desalinhos da vida, nessa vida aonde há tantos encontros e desencontros...

A primeira dica é uma exposição muito bacaninha que está rolando no Rio desde 12 de Outubro e o melhor irá até o dia 29 de Janeiro.
Eu com certeza passarei por lá diversas vezes neste período, porque a Índia me atrai e cativa demais, e a entrada é franca, excelente!

Então vou dar o serviço!

Exposição sobre a Índia no CCBB do Rio de Janeiro.

Comemorando seus 22 anos, o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, desde o último dia 12 de outubro, abriga a mostra Índia, uma exposição temática, interativa e de multimeios que cobre três mil anos da cultura indiana, da antiguidade à contemporaneidade, através de cerca de 400 peças - distribuídas em 18 salas - procedentes de museus - Museu de Arte Asiática de Berlim, do Museu Rietberg, de Zurique, do Museu Volkenkunde, da Holanda, do Museu Histórico Nacional, do Rio de Janeiro - e instituições culturais, colecionadores brasileiros e internacionais - incluindo alguns artistas indianos.

Na tentativa de ilustrar 5.000 anos de história e tradições de um país com seis religiões, 200 etnias, 23 línguas oficiais e mais de 1 bilhão de habitantes, serão exibidas desde roupas tradicionais e cartazes dos filmes de Bollywood a ícones religiosos dos templos e retratos de figuras como Mahatma Gandhi e Madre Teresa de Calcutá, passando por esculturas, tecidos, bonecos de contadores de história, móveis e até o tuk-tuk - triciclo com cabine para transporte de dois, três ou seis passageiros muito utilizado em grandes cidades do país asiático.

A mostra é dividida em quatro temas - Homem, Reis, Deuses e Contemporaneidade- e se desdobra em Cinema, Ideias e Música.


Curadoria geral: Pieter Tjabbes


Período: 12 de outubro a 29 de janeiro
Horário: Terça a domingo, das 9h às 21h


Entrada Franca


CCBB
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro
Tel: 21 3808-2020 (bilheteria)

(Fonte: CCBB, Diário Democrático, Diário do Grande ABC & Bol)