Segundo a plataforma oficial, onde é possível adquirir os produtos, já não há mais a possibilidade de comprar os tais band-aids, no entanto, pra quem quiser esperar, uma segunda leva de estoque está por vir é só ficar ligado. O que acham?
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Band-aids de LUXO!
Segundo a plataforma oficial, onde é possível adquirir os produtos, já não há mais a possibilidade de comprar os tais band-aids, no entanto, pra quem quiser esperar, uma segunda leva de estoque está por vir é só ficar ligado. O que acham?
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Daslu Rio inaugura no Fashion Mall
Até quem fim a mason abriu uma filial no Rio de Janeiro, no dia 12 de Dezembro. Eu adoraria ter estado lá, mas não foi dessa vez.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Site novo na área!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Amanhecer estretou ontem. Vamos dar uma olhadinha no figurino!
O tal vestido by Herrera.
Figurino casual do casal mais amado!
Quero assistir! Enquanto isso, vamos dar uma olhadela nos looks (humanos e vampíricos) que aparecem no filme.
A penúltima parte da saga “Crepúsculo” estreiou ontem, 18/11, em circuito nacional. Para os fashionistas, além do vestido de noiva by Carolina Herrera, não existe muita novidade em matéria de figurino. Basicamente é o mesmo look streetwear de sempre.
Só que com uma diferença no crédito: enquanto Wendy Chuck assinou “Crepúsculo” e Tish Monaghan foi responsável pelos guarda-roupas de “Lua Nova” e “Eclipse“, as partes 1 e 2 de “Amanhecer” são de Michael Wilkinson. E o currículo dele é bem caprichado: Michael foi o figurinista de “300“, “Watchmen: o Filme“, “Tron: o Legado” e “Party Monster” – aquele filme clubber com Macaulay Culkin. Pros brasileiros, outro atrativo: tem cenas em Paraty, onde o casal principal passa a lua de mel. E, claro, tem os vestidos que as outras personagens usam na cerimônia de casamento de Bella e Edward! Dá uma olhadinha na galeria pra ver o que te espera nos cinemas.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Sweet Pie Gloss
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Vestidinhos rendados para o Verão 2012 já!
E o Verão se aproxima e adianto logo aquele que será um dos hits do da estação, o tal do vestido de renda....
Eu que não sou boba nem nada, já tenho dois, um preto e outro nude. Amo renda!
E são uma peça coringa, já que são um misto de romantismo e
sensualidade, depende de como montamos o look.
Já que é assim, vamos usar e abusar das rendas neste verão, e nada melhor do que os curtos para essa oportunidade maravilhosa.
Com modelagens mais justas para um look mais sexy ou com fit mais soltinho, para um visual romântico, vestidos de renda são ótimos para um evento à noite, em especial para quem gosta de transparências. Para o dia a dia, apostem em vestidos com detalhes em renda, como nos ombros, costas ou até mesmo no colo.
Vestidos com rendas pretas e vermelhas costumam ser mais sensuais. Cores como o nude, o branco, o fúcsia e o coral (vai ser usado demais no verão meninas), deixam o look mais clássico e romântico.
Rendas com cores mais vibrantes, como coral, azul e violeta, vão deixar seu visual mais fashionista.
Vou postar foteenhas para vocês se inpirarem meninas, e que venha o Verão 2012!
Porque eu já estou bem ansiosa para a estação mais quente do ano chegar, pois já estou fervendo, RS...
Enjoy!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Site de make up que descobri!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Vinicius de Moraes, o eterno poetinha.
Hoje eu vim falar do poetinha, o Vinicius de Moraes, não irei falar nada muito explicativo, apenas curiosidades (algumas que nem eu sabia, e por isso, a vontade de partilha-las com vocês) e colar algumas das coisas magnificas que ele criava. Nos dias de hoje se ando apaixonada, a minha nova paixão se chama o grande acervo que ele nos deixou, Oh sorte!
A brusca poesia da mulher amada
Rio de Janeiro
Longe dos pescadores os rios infindáveis vão morrendo de sede lentamente...
Eles foram vistos caminhando de noite para o amor - oh, a mulher amada é como a fonte!
A mulher amada é como o pensamento do filósofo sofrendo
A mulher amada é como o lago dormindo no cerro perdido
Mas quem é essa misteriosa que é como um círio crepitando no peito?
Essa que tem olhos, lábios e dedos dentro da forma inexistente?
Pelo trigo a nascer nas campinas de sol a terra amorosa elevou a face pálida dos lírios
E os lavradores foram se mudando em príncipes de mãos finas e rostos transfigurados...
Oh, a mulher amada é como a onda sozinha correndo distante das praias
Pousada no fundo estará a estrela, e mais além.
A brusca poesia da mulher amada (II)
Rio de Janeiro
A mulher amada carrega o cetro, o seu fastígio
É máximo. A mulher amada é aquela que aponta para a noite
E de cujo seio surge a aurora. A mulher amada
É quem traça a curva do horizonte e dá linha ao movimento dos
astros.
Não há solidão sem que sobrevenha a mulher amada
Em seu acúmen. A mulher amada é o padrão índigo da cúpula
E o elemento verde antagônico. A mulher amada
É o tempo passado no tempo presente no tempo futuro
No sem tempo. A mulher amada é o navio submerso
É o tempo submerso, é a montanha imersa em líquen.
É o mar, é o mar, é o mar a mulher amada
E sua ausência. Longe, no fundo plácido da noite
Outra coisa não é senão o seio da mulher amada
Que ilumina a cegueira dos homens. Alta, tranqüila e trágica
É essa que eu chamo pelo nome de mulher amada.
Nascitura. Nascitura da mulher amada
É a mulher amada. A mulher amada é a mulher amada é a mulher
amada
É a mulher amada. Quem é que semeia o vento? - a mulher amada!
Quem colhe a tempestade? - a mulher amada!
Quem determina os meridianos? - a mulher amada!
Quem a misteriosa portadora de si mesma? A mulher amada.
Talvegue, estrela, petardo
Nada a não ser a mulher amada necessariamente amada
Quando! E de outro não seja, pois é ela
A coluna e o gral, a fé e o símbolo, implícita
Na criação. Por isso, seja ela! A ela o canto e a oferenda
O gozo e o privilégio, a taça erguida e o sangue do poeta
Correndo pelas ruas e iluminando as perplexidades.
Eia, a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas.
Poder geral, completo, absoluto à mulher amada!
A brusca poesia da mulher amada (III)
Rio de Janeiro
A Nelita
Minha mãe, alisa de minha fronte todas as cicatrizes do passado
Minha irmã, conta-me histórias da infância em que que eu haja sido
herói sem mácula
Meu irmão, verifica-me a pressão, o colesterol, a turvação do timol, a
bilirrubina
Maria, prepara-me uma dieta baixa em calorias, preciso perder cinco
quilos
Chamem-me a massagista, o florista, o amigo fiel para as
confidências
E comprem bastante papel; quero todas as minhas esferográficas
Alinhadas sobre a mesa, as pontas prestes à poesia.
Eis que se anuncia de modo sumamente grave
A vinda da mulher amada, de cuja fragrância
já me chega o rastro.
É ela uma menina, parece de plumas
E seu canto inaudível acompanha desde muito a migração dos
ventos
Empós meu canto. É ela uma menina.
Como um jovem pássaro, uma súbita e lenta dançarina
Que para mim caminha em pontas, os braços suplicantes
Do meu amor em solidão. Sim, eis que os arautos
Da descrença começam a encapuçar-se em negros mantos
Para cantar seus réquiens e os falsos profetas
A ganhar rapidamente os logradouros para gritar suas mentiras.
Mas nada a detém; ela avança, rigorosa
Em rodopios nítidos
Criando vácuos onde morrem as aves.
Seu corpo, pouco a pouco
Abre-se em pétalas... Ei-la que vem vindo
Como uma escura rosa voltejante
Surgida de um jardim imenso em trevas.
Ela vem vindo... Desnudai-me, aversos!
Lavai-me, chuvas! Enxugai-me, ventos!
Alvoroçai-me, auroras nascituras!
Eis que chega de longe, como a estrela
De longe, como o tempo
A minha amada última!
Rio de Janeiro, 1950.
Vinicius de Moraes